Nesta quinta-feira (11/04/2013) foi realizada na Câmara
Municipal mais uma sessão ordinária.
Estavam presentes os vereadores Adílio, Ana Cleide, Adailton,
Nielly, Josinaldo, Evandro, Pingo, Joelmir, Cristiana e Tité. Foi verificada a
ausência dos vereadores Baba da Pipoca, Duí de Luziete e André.
Seguindo a roteiro da Casa, foi lida a ata da sessão
anterior, sendo apontadas algumas correções por parte da vereadora Cristiana e
do vereador Nielly.
Em seguida, foi lida a ordem do dia, com diversos
requerimentos postos pelo vereador Baba da Pipoca. Após isso, o tema livre foi
aberto. Os vereadores inscritos trataram de diversos temas.
O vereador Adílio fez o uso da palavra para denunciar que
alguém anda o ameaçando por meio de telefone, dizendo que: “Ou você vota nos
projetos do prefeito, ou vou pegar você”. E fez o apelo para que parassem com
isso, pois o mesmo é pai de família, homem honesto e que não deve a ninguém.
A vereadora Ana Cleide abordou em sua fala a postura da
platéia que vem acompanhando as sessões da Câmara, pedindo que os mesmo não
vaiassem nenhum dos vereadores, seja de oposição ou de situação. A mesma disse:
“Temos aqui educadores, advogados, moto-táxis, funcionários públicos,
estudantes, então, temos que nos tratar de maneira respeitosa. Ninguém é melhor
que ninguém aqui.”
O vereador Pingo pediu voto de aplauso para o seu irmão
Isaque, que acabara de ser convocado com professor efetivo da Universidade
Federal de Campina Grande, e que orgulhava a família. Assim como sugeriu a
criação de uma bolsa universitária para auxílio dos estudantes.
Em seguida, foi a vez de Nielly falar. Com voz trêmula,
porém, não menos disposto a fazer o uso da palavra, conseguiu passar sua
mensagem para a população. Disse que não é o líder oficial da situação e que a
gestão atual ainda teve pouco tempo para mostrar mudanças. Porém trouxe um dado
curioso que dizia: “Pra citar um exemplo
do que vem por aí, a arrecadação do Matadouro Público de nossa cidade no mês de
janeiro desse ano foi de 500 reais. Desde que assumimos a gestão, que faz menos
de um mês, já arrecadamos mais de 10 mil reais, sendo 6 mil de lucro líquido.
Fica esse dado pra esclarecimento.”
O vereador Adailton fez uso da palavra, porém foi suscinto
ao lembrar que o mesmo já tinha pedido respeito aos espectadores em outras
sessões de gestões anteriores, porém, o presidente da Câmara da época não agia
como deveria, ao contrário da atual presidenta que pede silêncio à população.
Em seguida, a vereadora e presidenta da Câmara fez o uso da
palavra. Foi enfática ao falar sobre o
não pagamento dos funcionários contratados em sua gestão. Mostrou-se
extremamente incomodada com comentários em redes sociais onde diziam que aquela
casa se tratava de um circo. E ainda pediu que a população respeitasse quando
os vereadores estivessem falando.
A novidade da sessão foi a presença na Tribuna da
funcionária pública e presidente do Sintab do município de Esperança, Maria de
Fátima Araujo, conhecida como Preta. A mesma, por meio de ofício, solicitou a
palavra para responder o vereador André que tinha dito que o Sindicato
municipal devia tomar providências sobre o não pagamento dos funcionários
contratados, ameaçando inclusive de denunciá-la a Napoleão Maracajá, presidente
regional do Sintab. Usando de um oratório impecável, Preta disse: “Já que o
vereador André não está presente, vou deixar para respondê-lo em sua presença
na próxima sessão.” E complementou: “O Sintab não é responsável por
funcionários que não sejam efetivos ou não associados. Porém, tive o cuidado de
procurar a administração e saber sobre o pagamento dos mesmos e me informaram
que estarão pagando amanhã (12/04/2013). O problema desse pagamento não foi a
falta de dinheiro, mas sim ausência de documentação de todos esses prestadores
de serviço que não se encontravam na prefeitura. Inclusive presidenta, estou
com os mensários das administrações anteriores e constatei que o último que foi
divulgado é de junho de 2012. Como que uma administração não divulga suas
contratações e atos? Se a prefeitura tivesse pelo menos a lista de funcionários
que foi contratada, esse pagamento já teria saído.”
Após o acalorado debate de idéia do tema livre, tivemos a
votação da ordem do dia, com diversos requerimentos aprovados. Nenhum projeto
de lei foi agendado para o dia.
O que chama atenção, até de quem passa pela frente da Câmara,
é o volume de populares que estão freqüentando a mesma. Alguns, de fato, vão
para ouvir as proposições e debates dos vereadores. Outros vão para levantar
suas bandeiras e vaiar ou aplaudir seu partido. No entanto, o ambiente deve ser
respeitado por todos, como qualquer repartição pública, assim como os
vereadores devem respeitar a população. Acontecendo esse respeito mútuo, a
democracia sairá fortalecida.
Esperança em Foco
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